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Sirius: Acelerando o Futuro da Ciência Brasileira

Sirius, a nova fonte de luz síncrotron brasileira, é a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no País. Este equipamento de grande porte usa aceleradores de partículas para produzir um tipo especial de luz, chamada, luz síncrotron. Essa luz é utilizada para investigar a composição e a estrutura da matéria em suas mais variadas formas, com aplicações em praticamente todas as áreas do conhecimento.

Sirius é uma infraestrutura aberta, à disposição da comunidade científica brasileira e internacional, desenvolvida no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) – Organização Social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Sirius é financiado com recursos do MCTI e projetado por pesquisadores e engenheiros do CNPEM, em parceria com a indústria nacional.

Sirius permite que centenas de pesquisas acadêmicas e industriais sejam realizadas anualmente, por milhares de pesquisadores, contribuindo para a solução de grandes desafios científicos e tecnológicos, como novos medicamentos e tratamentos para doenças, novos fertilizantes, espécies vegetais mais resistentes e adaptáveis e novas tecnologias para agricultura, fontes renováveis de energia, entre muitas outras potenciais aplicações, com fortes impactos econômicos e sociais.

Abaixo, apresentamos um pouco dos desafios envolvidos no desenvolvimento desta infraestrutura que promete inaugurar um novo capítulo da história da ciência brasileira, trazendo benefícios para toda a sociedade.

LUZ PARA O CONHECIMENTO

A luz que nos é visível permite que observemos características macroscópicas das coisas. No entanto, existem ainda outros tantos tipos de luz que não podemos ver, mas que nos permitem investigar a estrutura, a composição e as propriedades das coisas na escala microscópica. Elas nos permitem abrir uma nova janela para a observação do mundo ao nosso redor.

A LUZ SÍNCROTRON E SEUS BENEFÍCIOS

A luz síncrotron é um tipo de radiação eletromagnética extremamente brilhante que se estende por um amplo espectro, isto é, ela é composta por diversos tipos de luz, desde o infravermelho, passando pela luz visível e pela radiação ultravioleta e chegando aos raios X.

Com o uso dessa luz especial é possível penetrar a matéria e revelar características de sua estrutura molecular e atômica para a investigação de todo tipo de material. O seu amplo espectro permite realizar diferentes tipos de análise com as diferentes radiações que a compõem. Já seu alto brilho permite experimentos extremamente rápidos e a investigação de detalhes dos materiais na escala de nanômetros.

COMO FUNCIONA O SIRIUS?

As fontes de luz síncrotron têm em seu coração um conjunto de aceleradores de partículas, especificamente aceleradores de elétrons. Essas grandes máquinas são projetadas para gerar feixes dessas partículas subatômicas e acelerá-las até velocidades altíssimas, muito próximas da velocidade da luz, com movimento controlado.

ONDE A CIÊNCIA ACONTECE

Em uma fonte de luz síncrotron, como o Sirius, as linhas de luz são as estações de pesquisa onde são feitos experimentos que permitem observar aspectos microscópicos dos materiais, como os átomos e moléculas que os constituem, seus estados químicos e sua organização espacial, além de acompanhar a evolução no tempo de processos físicos, químicos e biológicos que ocorrem em frações de segundo.

Sirius se destaca por ter o maior brilho, entre as fontes de luz síncrotron com sua faixa de energia no mundo. Por isso, suas linhas de luz permitem a realização de experimentos até então impossíveis no Brasil, e em alguns casos impossíveis em todo o mundo.

UMA CONSTRUÇÃO ÚNICA

As instalações que abrigam o Sirius são parte essencial para o funcionamento desta complexa máquina, motivo pelo qual ele é uma das construções civis mais avançadas já realizadas no País. Foram muitos os desafios para sua construção, desde a estabilidade do piso contra deformações e o cuidado com o isolamento das vibrações internas e externas até a estabilidade térmica dos ambientes e componentes.

PARCERIAS TECNOLÓGICAS

O Sirius teve como um dos seus objetivos estimular o desenvolvimento da indústria brasileira, por meio da indução de demandas de serviços, matérias-primas e equipamentos. Graças ao envolvimento das empresas brasileiras, foi alcançado um índice de nacionalização do projeto – ou seja, dos recursos investidos dentro do País – de cerca de 85%.

HISTÓRIA DE PIONERISMO

Em 1987 foi iniciado o projeto de construção da primeira grande infraestrutura científica brasileira, planejada para funcionar em um laboratório multiusuário e aberto à comunidade científica, o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, LNLS. Entre 1987 e 1997, o LNLS desenvolveu a tecnologia para construção do UVX, a primeira fonte de luz síncrotron do Hemisfério Sul.

Essa trajetória repleta de desafios permitiu que, passados mais de 30 anos desde sua fundação, o LNLS seguisse sua vocação pioneira ao construir e iniciar a operação da nova fonte de luz síncrotron Sirius, uma das infraestruturas de pesquisa mais avançadas do mundo.

SAIBA MAIS

SIRIUS: ACELERANDO O FUTURO DA CIÊNCIA

 

Neste livro, é apresentado um pouco da história e dos desafios envolvidos no desenvolvimento da nova fonte de luz síncrotron Sirius, que inaugurou um novo capítulo da história da ciência brasileira, trazendo benefícios para toda a sociedade.

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PROJETO SIRIUS: A NOVA FONTE DE LUZ SÍNCROTRON BRASILEIRA

O projeto Sirius é descrito em detalhes neste documento, incluindo a apresentação dos projetos técnico-executivos dos aceleradores, linhas de luz e obras civis, que ilustram a complexidade do projeto e seus exigentes requisitos técnicos.

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Importante: O Livro do Projeto Sirius foi editado em 2014. Informações técnicas, cronograma e custos podem ter sofrido alterações desde então. Para informações atualizadas, entre em contato.