Dez linhas de luz estão em operação e podem receber propostas regulares.
Atenção! A data-limite para submissão de propostas para a quarta chamada de projetos de pesquisa para dez linhas de luz do Sirius foi prorrogada até quinta-feira, dia 27 de junho. A prorrogação deve-se a dificuldades sistêmicas incomuns relatadas por alguns usuários internacionais na submissão de suas propostas.
Entre 3 e 27 de junho, pesquisadores interessados em realizar experimentos no Sirius poderão submeter seus projetos. Os experimentos das propostas selecionadas nesta chamada serão realizados entre outubro de 2024 e março de 2025.
Além de não ter custos para uso acadêmico, pesquisadores de instituições brasileiras e estrangeiras que residam em países da América Latina e Caribe, com propostas aprovadas, podem solicitar auxílio financeiro para a utilização das instalações do Sirius e viagem à Campinas-SP, onde fica o campus do CNPEM.
Dez linhas de luz estão em operação e disponíveis para recebimento de propostas regulares. A submissão de propostas de pesquisa para as linhas Manacá e Cedro seguem a modalidade Fast Track, ou seja, essas linhas de luz estão abertas para submissões de proposta em fluxo contínuo, sem qualquer interrupção.
Parada de máquina e ajustes de cronograma
Entre agosto e outubro deste ano, os aceleradores do Sirius passarão por um importante período de manutenção. Durante estes meses, novos componentes serão instalados no anel de armazenamento.
Como destaca Harry Westfahl Jr., diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), “Uma das principais atividades na próxima parada de máquina do Sirius será a instalação da nova cavidade supercondutora de radiofrequência. Este sistema avançado permitirá um aumento significativo na corrente do anel de armazenamento, resultando em um incremento proporcional no fluxo das linhas de luz. Atualmente, o Sirius opera com uma corrente limitada a 100 mA. Com a nova cavidade, essa capacidade poderá ser aumentada para até 350 mA, o que representará um crescimento de 3,5 vezes no fluxo de luz síncrotron nas estações experimentais.”
A realização destas instalações exigiu adequações no cronograma de operação do Sirius. Portanto, o número de turnos alocados a pesquisas neste ciclo será menor.
“Este aumento de corrente será implementado gradualmente: ao retomarmos a operação no segundo semestre de 2024, a corrente de operação será elevada até atingirmos aproximadamente 200 mA. Para continuar elevando essa capacidade até os 350 mA, planejamos a instalação de outro tipo de cavidade de radiofrequência (no terceiro harmônico) durante a fase 2 do projeto. Essas melhorias permitirão a análise de mais amostras por dia e a realização de aquisições mais rápidas em experimentos de alta resolução temporal, beneficiando significativamente a pesquisa científica realizada no Sirius.”, comenta o diretor.
Assim como nas chamadas anteriores, as propostas de pesquisa serão avaliadas através de um sistema de avaliação distribuída com duplo anonimato, onde todos os proponentes da chamada são também potenciais revisores para a mesma chamada, dentro das suas áreas de atuação. Pelo menos cinco revisores avaliam cada proposta.
Mais informações sobre submissão de propostas e auxílios financeiros podem ser consultadas em Informações para Usuários, no website do LNLS, e também é possível entrar em contato com o corpo técnico do LNLS para esclarecimento de dúvidas no formulário abaixo.
Sobre o LNLS
O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) atua na pesquisa científica e no desenvolvimento tecnológico envolvendo a luz síncrotron, com foco na operação e exploração do potencial multidisciplinar do Sirius, a mais avançada infraestrutura científica do País. Com dez estações de pesquisa já operacionais e abertas à comunidade científica e industrial, Sirius permite que milhares de pesquisadores de diversas áreas testem hipóteses sobre os mecanismos microscópicos que resultam nas propriedades dos materiais, naturais ou sintéticos, usados em diferentes campos, tais como saúde, meio ambiente, energia e agricultura. O LNLS faz parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP), uma Organização Social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Sobre o CNPEM
O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) compõe um ambiente científico de fronteira, multiusuário e multidisciplinar, com ações em diferentes frentes do Sistema Nacional de CT&I. Organização Social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o CNPEM é impulsionado por pesquisas que impactam as áreas de saúde, energia, materiais renováveis e sustentabilidade. Responsável pelo Sirius, maior equipamento científico já construído no País, O CNPEM hoje desenvolve o projeto Orion, complexo laboratorial para pesquisas avançadas em patógenos. Equipes altamente especializadas em ciência e engenharia, infraestruturas sofisticadas abertas à comunidade científica, linhas estratégicas de investigação, projetos inovadores com o setor produtivo e formação de pesquisadores e estudantes compõem os pilares da atuação deste centro único no País, capaz de atuar como ponte entre conhecimento e inovação. O CNPEM é responsável pela operação dos Laboratórios Nacionais de Luz Síncrotron (LNLS), Biociências (LNBio), Nanotecnologia (LNNano) e Biorrenováveis (LNBR), e também pela Ilum Escola de Ciência, curso de bacharelado em Ciência e Tecnologia, com apoio do Ministério da Educação (MEC).
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232 novos projetos serão desenvolvidos nas linhas de luz do Sirius ao longo do primeiro semestre de 2024
Componente é o primeiro do tipo a ser instalado em um anel de armazenamento de uma fonte de luz síncrotron