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Notícias | 24 de Maio de 2021
Escola Sirius para Professores do Ensino Médio (ESPEM 2021) abre inscrições para curso gratuito

A Escola oferece uma imersão no ambiente de pesquisa e desenvolvimento científico de fronteira do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM/MCTI).

Professores das disciplinas Física, Química e Biologia podem se candidatar a 500 vagas na terceira edição da Escola Sirius para Professores do Ensino Médio (ESPEM 2021), que será realizada de 26 a 30 de julho de 2021. A ESPEM é promovida pelo Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social supervisionada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), em parceria com a Sociedade Brasileira de Física (SBF).

As inscrições para a ESPEM 2021 estarão abertas até 13 de junho de 2021 para professores das redes municipal, estadual, federal ou privada de todo País. Por uma semana, os professores que participarem se tornarão novamente alunos, em uma experiência de imersão na atmosfera de pesquisa e desenvolvimento de fronteira do CNPEM, com o objetivo de levar ideias da ciência moderna para as salas de aula em que atuam.

A ESPEM 2021 é gratuita e terá formato virtual, com 40 horas de atividades, tanto ao vivo quanto pré-gravadas. A programação contará com aulas expositivas que apresentarão a fonte de luz síncrotron Sirius, que dá nome à Escola, incluindo uma introdução à ciência e tecnologia dos aceleradores de partículas, à produção de luz síncrotron, e à interação entre a luz e a matéria e suas aplicações nas diferentes áreas da ciência. Os professores também participarão de visitas virtuais às instalações e serão introduzidos às pesquisas de cada Laboratório Nacional do CNPEM, podendo assistir a seminários com temas atuais em diferentes áreas em que atuam os pesquisadores do Centro.

A Escola proporciona, ainda, um espaço para discussões entre os professores, potencializando o contato e a troca de experiências e tecnologias com colegas de todo o Brasil. Os professores selecionados participarão de atividades organizadas por alunos de edições anteriores da Escola, além de sessões de discussão dos tópicos apresentados nas aulas expositivas e sua aplicação em sala de aula.

O comitê organizador da ESPEM 2021 buscará compor a turma com participantes do maior número de estados possível, priorizando cidades mais afastadas das capitais, e selecionando um número equilibrado de participantes homens e mulheres. Além disso, a seleção buscará uma distribuição igualitária entre as áreas de Física, Química e Biologia.  Também serão recebidas inscrições de professores em turmas de Ensino Superior atuantes em cursos de licenciatura em Física, Química e/ou Biologia.

Entre os critérios para a avaliação das candidaturas estão: a atividade docente do candidato(a) em sala de aula; a participação em diferentes projetos como PIBID, Olimpíadas e outros eventos e atividades de pesquisa ou extensão ligados ao ensino; e Carta de Motivação fornecida durante a inscrição.

Mais que uma iniciativa para dar conhecimento à sociedade sobre as atividades do Sirius e do CNPEM, a ESPEM 2021 tem o potencial de ser um ponto de inflexão na formação dos professores participantes e em sua prática dentro e fora da sala de aula.

Serviço:

Prazo de inscrições: 17 de maio e 13 de junho de 2021
Data de realização do evento: 26 a 30 de julho de 2021
Custos: Gratuito
Vagas:  500
Candidatos: Professores de Física, Química e Biologia do Ensino Médio das redes municipal, estadual, federal ou privada de todo País
Inscrições pelo site: pages.cnpem.br/espem

Sobre o Sirius

Sirius, a nova fonte de luz síncrotron brasileira, é a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no País. Este equipamento de grande porte usa aceleradores de partículas para produzir um tipo especial de luz, chamada, luz síncrotron. Essa luz é utilizada para investigar a composição e a estrutura da matéria em suas mais variadas formas, com aplicações em praticamente todas as áreas do conhecimento.

Sirius é uma infraestrutura aberta, à disposição da comunidade científica brasileira e internacional, desenvolvida no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) – Organização Social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Sirius é financiado com recursos do MCTI e projetado por pesquisadores e engenheiros do CNPEM, em parceria com a indústria nacional.

Sirius permitirá que centenas de pesquisas acadêmicas e industriais sejam realizadas anualmente, por milhares de pesquisadores, contribuindo para a solução de grandes desafios científicos e tecnológicos, como novos medicamentos e tratamentos para doenças, novos fertilizantes, espécies vegetais mais resistentes e adaptáveis e novas tecnologias para agricultura, fontes renováveis de energia, entre muitas outras potenciais aplicações, com fortes impactos econômicos e sociais.

Sobre o CNPEM

Ambiente de pesquisa e desenvolvimento sofisticado e efervescente, único no País e presente em poucos polos científicos no mundo, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) é uma organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O Centro é constituído por quatro Laboratórios Nacionais e é berço do mais complexo projeto da ciência brasileira o Sirius uma das mais avançadas fontes de luz síncrotron do mundo. O CNPEM reúne equipes multitemáticas altamente especializadas, infraestruturas laboratoriais mundialmente competitivas e abertas à comunidade científica, linhas de pesquisa em áreas estratégicas, projetos inovadores em parcerias com o setor produtivo e ações de treinamento para pesquisadores e estudantes. O Centro constitui um ambiente movido pela busca de soluções com impacto nas áreas de saúde, energia, meio ambiente, novos materiais, entre outras. As competências singulares e complementares presentes no CNPEM impulsionam pesquisas e desenvolvimentos nas áreas de luz síncrotron; engenharia de aceleradores; descoberta de novos medicamentos, inclusive a partir de espécies vegetais da biodiversidade brasileira; mecanismos moleculares envolvidos no surgimento e na progressão do câncer, doenças cardíacas e do neurodesenvolvimento; nanopartículas funcionalizadas para combate de bactérias, vírus, câncer; novos sensores e dispositivos nanoestruturados para os setores de óleo e gás e saúde; soluções biotecnológicas para o desenvolvimento sustentável de biocombustíveis avançados, bioquímicos e biomateriais.

Sobre a SBF

A SBF é uma entidade de utilidade pública sem fins lucrativos, fundada em quatorze de julho de 1966. Seu principal objetivo é a divulgação e promoção do conhecimento em Física no Brasil. A SBF tem como principais ações: a organização anual de seis Encontros Temáticos, Encontros Regionais e seis Escolas em diferentes áreas da Física; a publicação das revistas Brazilian Journal of Physics (BJP), Revista Brasileira de Ensino de Física (RBEF) e Física na Escola; a organização das Olimpíadas Brasileiras de Física, envolvendo quase um milhão de estudantes de escolas privadas e públicas; a coordenação do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF), hoje com 59 pólos em todas as regiões do país, para professores do Ensino Médio e Fundamental; a outorga do Prêmio José Leite Lopes, de melhor tese de doutorado, o Prêmio Ernesto Hamburger, de divulgação de Física, e o Prêmio Carolina Nemes, para físicas em início de carreira; e a organização do programa de estágio para professores do Ensino Médio na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN).

MAIS Notícias

O novo acelerador de elétrons do CNPEM, organização supervisionada pelo MCTI, é uma das fontes de luz síncrotron mais avançadas do planeta.

As inscrições com submissão de resumos vão de 19 de abril a 23 de maio de 2021.