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Sistema de Injeção Pulsada

O sistema de injeção pulsada é responsável pelo processo que permite que o feixe proveniente do injetor seja inserido no anel de armazenamento. Nesse processo, o feixe injetado deve se somar ao feixe que já está armazenado no anel. A corrente produzida pelo injetor é apenas uma fração pequena da corrente almejada, sendo necessários vários pulsos do injetor para atingir a corrente final de operação.

Durante a operação normal do anel, o sistema injetor repõe a corrente perdida naturalmente em função do tempo de vida finito do feixe, mantendo a corrente armazenada praticamente constante. Este modo de operação é conhecido como injeção top-up e requer que o processo de injeção seja bastante preciso para não perturbar o feixe já estocado no anel. Isso é conseguido com o uso de magnetos pulsados conhecidos como septa e kickers.

Os septa são posicionados na região em que a câmara de vácuo da linha de transporte que traz o feixe do injetor tangencia e se acopla à câmara de vácuo do anel. Os septa produzem um campo magnético pulsado que é intenso na região da linha de transporte e cai a zero em uma distância muito curta para não afetar o feixe estocado durante o pulso de injeção. Já os kickers produzem uma deflexão localizada do feixe estocado para que a órbita passe perto do feixe injetado somente durante o processo de injeção.

O mecanismo de injeção requer um sistema responsável pela sincronização dos vários equipamentos que fazem parte do sistema de injeção como um todo. Esse sistema deve ser capaz de gerar e distribuir sinais com resolução temporal muito menor do que 1 nanossegundo, configuráveis pulso-a-pulso, com jitter inferior a 1 picossegundo rms. Os sinais serão utilizados para disparar eventos tanto na fonte, quanto nas linhas de luz.