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Notícias | 30 de Outubro de 2020
Governo Federal Oficializa Início das Pesquisas no Sirius

Nova fonte de luz síncrotron brasileira poderá ser usado por cientistas do Brasil e do exterior, em estudos das mais diversas áreas

O Presidente da República Jair Bolsonaro e o Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, visitaram em 21 de outubro as instalações do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Na ocasião aconteceu a cerimônia que oficializou o início das pesquisas no Sirius, o maior e mais complexo projeto científico já desenvolvido no Brasil, em Campinas, SP.

Sirius é uma infraestrutura de pesquisa única no País, estratégica para a investigação científica de ponta e para a busca de soluções para problemas globais, em áreas como saúde, agricultura, energia e meio ambiente. Projetado e construído por brasileiros e financiado pelo MCTI, o Sirius é uma das fontes de luz síncrotron mais avançadas do mundo, uma estrutura aberta de pesquisa, às quais as comunidades científica e industrial terão acesso.

(Campinas – SP, 21/10/2020) Palavras do Diretor-Geral do CNPEM, Antonio José Roque da Silva. Foto: Marcos Corrêa/PR

A cerimônia marcou o início das pesquisas científicas na primeira estação experimental do Sirius, chamada Manacá. Na ocasião, o Presidente da República e o Ministro visitaram o túnel de concreto onde estão instalados os aceleradores de elétrons. Em seguida, acompanharam a demonstração de experimentos na estação de pesquisa Manacá. Até então, a Manacá recebia excepcionalmente apenas propostas de pesquisa relacionadas à COVID-19, uma resposta emergencial à pandemia.

A partir desta cerimônia, a estação de pesquisa passa a aceitar propostas de outros objetos de estudo. Ao receber pesquisas científicas que vão além de COVID-19, ainda que em fase de comissionamento científico, a Manacá pode apoiar o avanço de estudos em áreas como biotecnologia industrial, biorrenováveis, biocombustíveis, biologia vegetal, agricultura, nutrição, busca de novos candidatos a medicamentos e doenças, como Alzheimer, câncer, esquizofrenia, cardiopatias, dentre outras.

Outras cinco linhas de luz (Carnaúba, Cateretê, Ema, Ipê, Mogno) seguem em fase avançada de montagem e deverão ter montagem concluída até o final deste ano. A primeira fase do projeto prevê a instalação de um total de 14 estações de pesquisa até o final de 2021.

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