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Notícias | 4 de Novembro de 2019
Segundo acelerador do Sirius alcança energia de operação

Fonte de luz síncrotron de quarta geração deve ser aberta para pesquisadores no ano que vem

No dia 16 de outubro foi concluída mais uma importante etapa deste que é o maior e mais complexo projeto da ciência brasileira. A equipe responsável pela instalação do Sirius alcançou a energia de operação de 3 GeV (Giga-elétronvolts) no segundo dos três aceleradores de elétrons que compõem a nova fonte.

O segundo acelerador é responsável por dar aos elétrons a energia necessária para que sejam transferidos ao acelerador principal, chamado de Anel de Armazenamento. Esse último acelerador já está montado, e o próximo desafio desta etapa é fazer com que os primeiros elétrons deem uma volta completa ao longo do anel.

É a partir do acelerador principal que é emitida a luz síncrotron. Esse tipo especial de luz, de altíssimo brilho, é capaz de revelar detalhes dos mais variados materiais orgânicos e inorgânicos, como proteínas, vírus, rochas, plantas, solo, ligas metálicas, dentre muitos outros. Dessa forma, também estão em fase final de montagem a estrutura das primeiras estações de trabalho, onde os pesquisadores devem realizar, a partir do ano que vem, experimentos com uso de luz síncrotron.

A nova fonte está sendo instalada no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, SP.  Cerca de 85% dos recursos empenhados pelo Ministério de Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações (MCTIC) foram investidos no País, em parceria com empresas nacionais. Além da construção civil, foram estabelecidos contratos com mais de 300 empresas de pequeno, médio e grande portes, das quais mais de 40 desenvolvem soluções tecnológicas para o Sirius, junto aos pesquisadores e engenheiros do CNPEM.

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